Ações para o Líder Motivar sua Equipe
Num país com uma crise de liderança política, fica nítido o papel que um líder pode exercer sobre uma população, assim como ocorre nas empresas e em todo e qualquer tipo de organização em que pessoas tenham que trabalhar com pessoas, liderando ou sendo lideradas.
Nossa consultoria empresarial com mais de 40 anos de experiência, estabeleceu algumas situações onde a liderança e processos motivacionais podem ser focalizados.
- Motivadores fazem sentido apenas em relação à força de uma determinada necessidade, da forma como ela é percebida pelo colaborador. Em alguns estágios a atração do dinheiro talvez nem faça sentido, em outras, pode parecer de importância decisiva.
- Administradores só podem compreender as necessidades dos colaboradores escutando-os e observando-os.
- Colaboradores aceitam novos desafios apenas quando suas demais necessidades continuam a ser relativamente atendidas. O aumento de status inerente a novas responsabilidades no emprego e títulos talvez não tenha atração para colaboradores que estão interessados principalmente em relações sociais.
Administradores tendem a projetar seu próprio estágio de necessidades sobre os colaboradores. O administrador obcecado por níveis superiores de individualização, por exemplo, resistem a comparecer a um seminário de duas semanas sobre técnicas avançadas de programação.
Será que não querem ser mais competentes do que os colegas ? Não querem dominar habilidades sofisticadas ? Talvez não. Esses valores podem ser motivadores para o administrador, mas não para os subordinados.
- Toda pessoa tem um conjunto próprio de expectativas e crenças em relação ao trabalho. Essas forças interiores são seus principais motivadores para o êxito.
- Os administradores jamais devem supor que os símbolos externos de valor (alto salário, carro da companhia) revestem-se automaticamente de valor motivador pessoal para todos os colaboradores.
- Os administradores escolhem motivadores baseando-se no que sabem das expectativas pessoais dos colaboradores.
- Os administradores devem ficar de sobreaviso para o desânimo na motivação, sobretudo no início de tarefas pouco promissoras, em favor daquelas que são consideradas “uma barbada”.
Cabe ao líder, de qualquer nível, aprofundar conhecimento nas técnicas motivacionais, detectando em sua equipe pequenas variações motivacionais assim que ocorrem, para tomar medidas corretivas, sejam individuais, dando suporte pessoal ou do RH à pessoa ou coletivas, aprofundando a prospecção para ter noção do tamanho real do problema e tomar medidas corretivas em tempo hábil. Exemplo, iniciar uma negociação interna antes que seja feita uma greve ou conceder um benefício coletivo a todos, já esperado há algum tempo.
Os grupos exercem influência sobre os pensamentos, sentimentos e ações de seus membros. Com o fim de aproveitar parte da força positiva dos grupos, devem os gerentes :
- Escutar o que a central de boatos irradia, especialmente quando divulga notícias desagradáveis.
- Desmentir, também através da central de boatos, as informações falsas e incorretas. O gerente pode usar canais formais de comunicação – o boletim da empresa, memorandos e reuniões, a fim de esclarecer fatos e reduzir apreensões.
- Estruturar projetos e interações dos membros, visando reduzir a influência negativa do grupo.
Ao chegarem à idade adulta, alguns colaboradores tornam-se mestres em complicados jogos psicológicos, destinados a fazer com que o outro jogador sinta-se frustrado, impotente, culpado ou insignificante. Os gerentes podem evitar os efeitos perigosos desses jogos na empresa, com algumas ações:
- Reconheça os jogos psicológicos no comportamento repetitivo de parte do jogador e uma futura “derrota certa” na conversa ou curso de ação.
- Retire o jogador de papéis chaves, no desempenho dos quais seus atos podem subverter os objetivos da empresa.
- Motive o jogador a comportamento mais produtivo ao dar-lhe, de modo positivo, a atenção, o reconhecimento ou a compreensão que ele anormalmente procura obter através de jogos.
Algumas situações que desmotivam as pessoas :
- confusão
- falta de confiança
- não ser ouvido
- falta de tempo para resolver problemas
- políticas burocráticas
- alguém resolvendo problemas por você
- falta de tempo para dedicar-se a assuntos importantes
- não saber quando se está tendo êxito
- normas e regulamentos impostos sem consulta
- um líder que rouba o mérito das ideias dos outros
- recursos insuficientes para realizar bem um trabalho
- crença de que sua participação não faz diferença alguma
- um trabalho simplificado ao ponto de perder o seu sentido
- pessoas tratadas exatamente da mesma maneira, como se fossem peças intercambiáveis.
Algumas situações que motivam as pessoas :
- compartilhar ideias
- trabalhar sem serem vigiados
- ter controle na solução de problemas
- estar por dentro do que acontece na empresa
- repartir o sucesso da equipe
- compartilhar o poder de realização da equipe
- ter voz ativa
- resolver o que fazer em vez de receber ordens
- variedade oferecida pela troca de tarefas
- ter uma missão dentro do grupo
- ser parte da jornada rumo à meta
Autor : Prof.João Mariano de Almeida, administrador de empresas, com pós em RH e mestrando em Gestão de Negócios, atuando desde 1981, em T&D (para formar e reciclar lideranças), produtividade pessoal (redução dos ciclos das atividades) e empresarial (processos, problemas, decisões).
É autor do kit de áudiolivros “As 10 Dicas para o Sucesso da Empresa Familiar” e consultor da Métodos Consultoria Empresarial.
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