Estoque representa sempre imobilização de Capital de giro próprio ou de terceiros. Por esse motivo, toda empresa precisa ter uma ótima gestão de estoques e compras.
Quando o prazo médio de compras (PMC) for maior do que o prazo médio de vendas (PMV), conseguimos que o Fornecedor financie o nosso estoque. Entretanto, hoje esta situação ideal é mais difícil de acontecer e na prática, toda empresa acaba financiando o estoque para o cliente, o que na prática significa uma maior necessidade de se ter Capital de Giro para suportar esta necessidade. Na maioria das vezes o estoque representa mais de 100% do Capital Próprio Imobilizado.
Resulta que devemos conseguir o mínimo de estoque com a máxima rotação. Para tanto precisamos estabelecer os seguintes pontos:
Problemas mais freqüentes |
Principais Objetivos |
Volumes representativos de produtos em estoque, que permanecem estagnados; | Desenvolver uma sistemática de Suprimentos e Preços da Empresa; |
Indisciplina no controle de estoques, deixando a possibilidade de desvios; | Dotar a empresa de um controle de estoques que ofereça condições mínimas de segurança, e de política que objetive níveis compatíveis e econômicos; |
Poucas contagens físicas periódicas, gerando diferenças com o estoque contábil; | Introduzir a política de Inventário Rotativo com que permitam corrigir erros. Promover o maior aproveitamento das áreas destinadas a estocagem, através de sua arrumação correta e racionalização do lay-out; |
Compras processadas de maneira indiscriminada, não havendo sistemática e controles pré-definidos. Há possibilidades de comprar-se mal, quer no que se refere a preços e condições, quer no que se refere a produtos e volumes; | Introduzir a Sistemática de SUGESTÃO DE COMPRAS informatizada, com critérios compatíveis às sazonalidades e demanda. |
Ausência de um controle efetivo de custos; os preços de venda são fixados “a olho” ou ao sabor das flutuações da concorrência; | Introduzir o sistema de custos mais indicado às necessidades informativas e exigências do ramo de negócios, produtos, mercados e concorrência; |
Os custos são apurados tardiamente, quando já não é possível agir; Falta de acompanhamento dos custos de maneira racional, sem explicações e interpretações; | Determinar as diretrizes para “estocar o mínimo possível e comprar o necessário, na melhor época, pelo melhor preço e nas melhores condições”; |
Falta do conhecimento dos custos reais, jogando grande margem percentual sobre aquilo que julga ser o custo e fixando seus preços de venda arbitrariamente, o que o coloca em dificuldades de vendas, ou fora de mercado; | Automatizar a formação de preços de vendas, e rotinizar a sua crítica e definição, incluindo a análise dos prazos, das condições de mercado e influência dos concorrentes. |
Um processo de compras eficaz é crucial para o sucesso de qualquer empresa, independentemente do seu tamanho ou segmento em que atua.
Ele envolve uma série de etapas bem definidas, desde a identificação da necessidade até a entrega do produto ou serviço.
Começamos com a identificação de uma ou mais necessidades dentro da empresa, que podem ser geradas por várias razões, como substituição de equipamentos desgastados, expansão dos negócios, mudanças nas operações, introdução de novos produtos.
Com a necessidade é identificada, o próximo passo é o planejamento e gerar orçamentos.
Determinamos as especificações detalhadas do produto ou serviço necessário, a quantidade necessária, a qualidade desejada e outros critérios relevantes.
As especificações são fundamentais para que os fornecedores tenham uma visão completa dos itens ou produtos a serem fornecidos, as condições, prazos de entrega, valores envolvidos e formas de pagamentos.
Com base nessas informações, um orçamento é elaborado, considerando não apenas o custo de aquisição, mas também custos operacionais associados, como manutenção, treinamento para o uso e eventuais atualizações.
Nesta fase, a equipe de compras realiza uma pesquisa detalhada para identificar os potenciais fornecedores que podem atender as necessidades da empresa.
A pesquisa pode envolver a análise de catálogos, a solicitação de recomendações de parceiros comerciais, pesquisas online e participação em feiras e exposições do setor.
A equipe avalia critérios como reputação, capacidade de entrega, qualidade do produto, histórico de atendimento ao cliente e conformidade com regulamentações exigidas pelo setor.
Nesta etapa, a empresa solicita propostas ou cotações dos fornecedores selecionados.
Esses documentos detalham os preços, as condições de pagamento, os prazos de entrega, as garantias oferecidas, os prazos de entrega e outras situações relevantes.
Exemplificando: O processo tradicional estabelece um mínimo de 03 fornecedores para cada item, mas parcerias podem ser estabelecidas por critérios técnicos e qualidade.
As propostas recebidas são analisadas em detalhes para comparar os custos e os benefícios oferecidos por diferentes fornecedores.
Isso permite que a empresa tome uma decisão informada com base em critérios como custo, qualidade e tempo de entrega.
Após receber as propostas, é hora de avaliar e selecionar os fornecedores mais adequados.
Isso envolve a comparação das propostas recebidas, levando em consideração não apenas o aspecto financeiro, mas também a capacidade técnica, histórico de entrega, conformidade com regulamentações e outros critérios relevantes.
Exemplificando: um fornecedor com entrega mais rápida poderá ser priorizado, se o item for de qualidade similar, mas com preço maior, por uma questão de prioridade da empresa e sua linha de produção.
Após selecionar os fornecedores preferenciais e melhor alinhados com a necessidade da empresa, inicia-se a fase de negociação.
Nesta etapa, os detalhes dos termos e condições do contrato são discutidos e finalizados.
Isso inclui questões como preço final, descontos, prazos de pagamento, garantias, cláusulas de rescisão e aspectos contratuais relevantes.
O objetivo é chegar a um acordo mutuamente benéfico que atenda às necessidades da organização e dos fornecedores.
Com os contratos assinados, o pedido é direcionado aos fornecedores selecionados.
Nesta fase, é importante manter um acompanhamento próximo para garantir que os produtos ou serviços sejam entregues de acordo com as especificações definidas e dentro dos prazos estabelecidos.
Isso pode envolver a comunicação freqüente com os fornecedores, verificação de status de entrega e resolução de quaisquer problemas que possam surgir durante o processo. Atualmente, parte dos processos ocorre “on line” através de portais e sites de conversação.
Assim que os produtos ou serviços são entregues, a organização realiza um processo de recebimento e inspeção.
Isso envolve verificar se o que foi entregue está em conformidade com as especificações definidas e se atende aos padrões de qualidade estabelecidos.
Caso haja discrepâncias ou problemas de qualidade, é importante registrar essas questões e tomar medidas adequadas, como solicitar substituição dos itens fora da conformidade ou reembolso, caso o pagamento já tenha sido realizado.
Com a confirmação de que os produtos ou serviços foram entregues conforme especificações feitas previamente, a empresa realiza o pagamento nas condições combinadas em contrato e constantes dos pedidos.
Além disso, é essencial realizar uma avaliação pós-compra para coletar feedback sobre o desempenho dos fornecedores, a qualidade dos produtos ou serviços adquiridos e o processo de compras em si.
Isso ajuda a identificar áreas de melhoria e a tomar decisões adequadas em futuros processos de compras.
Após a conclusão do processo de compras, é importante manter um relacionamento saudável e contínuo com os fornecedores.
Isso inclui a comunicação regular, a resolução proativa de problemas, a revisão periódica do desempenho dos fornecedores e a busca por oportunidades de colaboração e melhoria mútua.
Um relacionamento forte com os fornecedores pode resultar em vantagens competitivas, melhorias na qualidade e eficiência das operações da organização, criando parcerias duradouras e vantajosas.
Do planejamento à gestão do relacionamento com fornecedores, cada etapa contribui para a maximização do valor obtido a partir das aquisições, resultando em melhores resultados financeiros, operacionais e estratégicos para a organização.
Uma gestão de estoques moderna e lucrativa envolve várias etapas essenciais para otimizar o uso de recursos, reduzir custos e atender às demandas dos clientes de maneira eficiente.
Planejamento de Demanda: Compreender as tendências de vendas, prever a demanda futura e ajustar seus níveis de estoque de acordo com as necessidades da empresa, envolve análise de dados históricos, previsões de mercado, sazonalidade e outros fatores que afetam a demanda
Segmentação de Estoques: Classificar seus produtos em categorias com base em critérios como velocidade de venda, margem de lucro, sazonalidade, giro no estoque, ajuda a aplicar estratégias diferentes para diferentes tipos de produtos.
Gestão de Fornecedores: Estabelecer relacionamentos sólidos com fornecedores, negociar preços, prazos de entrega e outras condições ajudam a garantir um fluxo constante de produtos.
Definição de Níveis de Estoque: Definir pontos de reabastecimento e níveis mínimos e máximos de estoque para evitar escassez ou excesso de produtos. Isso requer uma avaliação cuidadosa da demanda, dos tempos de reabastecimento e dos custos.
Gestão de Inventário: Acompanhar regularmente o nível de estoque, identificar produtos obsoletos ou de baixo desempenho e tomar medidas para reduzir esses itens. A tecnologia, como sistemas de rastreamento, pode ser útil nessa etapa. Exemplificando: O uso da Curva ABC dos produtos pode ajudar a definir as prioridades.
Tecnologia e Automação: Utilizar sistemas de gestão de estoque (como o ERP) para automatizar processos, rastrear movimentações de estoque, gerar relatórios e facilitar a tomada de decisões.
Gestão de Riscos: Identificar e mitigar riscos que podem afetar o estoque, como atrasos na entrega, problemas de qualidade ou interrupções na cadeia de suprimentos. Ter um plano de contingência é importante.
Análise de Performance: Avaliar regularmente a performance do estoque, analisar métricas como o giro de estoque, o nível de serviço ao cliente, o custo médio de estoque, ajuda a identificar oportunidades de melhoria.
Colaboração entre Departamentos: Manter uma comunicação eficaz entre os departamentos de vendas, marketing, produção, compras e logística para alinhar as estratégias e garantir que as decisões tomadas em cada área estejam alinhadas.
Aprendizado Contínuo: O ambiente de negócios está em constante evolução. Manter-se atualizado sobre as melhores práticas, tendências e tecnologias na gestão de estoques é fundamental para o sucesso a longo prazo.
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