Mudanças Organizacionais nas empresas e seus reflexos

Mudanças: Oportunidades ou Ameaças?

Mudanças podem ser assustadoras, gerando medo do desconhecido. Imagine, por exemplo, um executivo transferido para uma filial no exterior: ele, sua esposa e filhos terão que se adaptar a uma nova cultura, o que pode ser desafiador. Isso já ocorreu com famílias de jogadores que foram atuar em países árabes e, mais recentemente, na China.

As mudanças podem até tirar empresas inteiras do mercado. A Olivetti, por exemplo, tentou se reinventar como uma empresa de informática para sair do ramo de máquinas de escrever e calcular, mas o ritmo acelerado das transformações a deixou para trás, resultando em sua saída do mercado. A Kodak, com seus filmes fotográficos, enfrentou situação semelhante ao ser superada pelas câmeras digitais.

Em 2000, John Naisbitt, no livro “Megatrends” (Megatendências), já apontava caminhos para a sobrevivência dos negócios, e um deles era a velocidade de execução. Como diz o ditado popular: “Se precisa cortar, corte logo.”

Nas empresas, decisões relacionadas à sobrevivência, como investir em consultorias para reorganização, adotar novas tecnologias ou criar novos produtos, precisam ser tomadas rapidamente. Adiar pode agravar ainda mais a situação.

A tecnologia da informação globalizou a comunicação, possibilitando que ela dê a volta ao mundo em frações de segundo. Esse avanço acelerou as mudanças de mercado, a flexibilização de monopólios e a formação de parcerias empresariais. No cenário econômico global, já não é o “peixe grande” que engole o pequeno. Agora, o ágil devora o lento.

Parcerias entre grandes e pequenas empresas, processos de terceirização e cooperação são comuns hoje. O fato é que o mais rápido, independentemente de seu tamanho, pode superar até gigantes. Um pequeno ágil pode abalar um gigante que se move devagar. Um exemplo disso é o Grupo Matarazzo, que possuía prédios enormes e produzia diversos produtos em várias regiões, mas acabou sucumbindo por não acompanhar o ritmo das transformações.

Algumas origens de grandes empresas e suas mudanças de rumo

Reproduzido pela Revista Exame, no artigo Do que são feitas a grandes empresas, o texto de James C.Collins e Jerry I.Porras, da Stantford, da obra “Build to las: Succesfull Of Visionary Companies” mostra que o lado verdade do ditado “DAR A VOLTA POR CIMA” e continuar a vida.

  • Procter & Gamble (1837), formar a partir de uma fusão de um fabricante de velas com outro de sabão. Operaram os mesmos pequenos negócios nos primeiros 15 anos.
  • American Express (1850), formada a partir da fusão de empresas da Wells Fargo e Butterfield. Tornou-se rentável rapidamente.
  • Johnson&Johnson (1886), cresceu constantemente a partir de sua criação, graças a produtos inovadores e ao aparecimento dos hospitais.
  • GE-General Electric (1892), também formada a partir de uma fusão. Obteve sucesso no primeiro ano de operação, mas enfrentou problemas de caixa no segundo ano. Cresceu continuamente a partir de então.
  • 3M (1902), os negócios com mineração faliram após a venda de uma tonelada de material. A empresa tropeçou por 11 anos seguidos. Seu nome era “Minnesotta Minning and Manufacturing”. Daí os 3 M, uma das empresas com maior DNA INOVADOR do mercado.
  • Boeing (1915), o primeiro avião falhou nos testes. A companhia sobreviveu graças à empréstimos e à fabricação de móveis e lanchas.
  • Walt Disney (1923), os primeiros filmes mal geraram ganhos para garantir a sobrevivência. A empresa escorregou até que o personagem Mickey Mouse aparecesse em 1928.
  • Motorola (1928), mal conseguiu sobreviver nos primeiros dois anos com a produção e reparos de baterias para a Sears.  Depois introduziu o conceito dos rádio spara carros e os negócios decolaram.
  • Sony (1945), penou inicialmente com o fracasso de uma panela para arroz e de um toca-fitas. O primeiro sucesso foi um rádio de bolso, lançado em 1955.
  • Wal-Mart (1945), começou como uma franquia da rede de descontos Ben Franklin. Perdeu a licença e a loja em 1950. Renasceu depois como a “Walton´s Five-and-dime.”

A sobrevivência deu-se graças a mudanças estratégicas bem sucedidas em suas operações, para ajustar-se continuamente às demandas do mercado e às novas necessidades dos clientes.

Pode-se concluir que as empresas operam em um ambiente mutável e imprevisível e todos os grandes futurólogos, como “Herman Kahn” e outros foram superados pelas novas realidades trazidas pelo avanço rápido das tecnologias.   Um paciente que entrar em coma 6 meses, vai ter um novo choque de realidade ao acordar….”ué, esse negócio não existia”…….

E aqui no Brasil, o que os empresários podem fazer para conseguir resultados apesar da política econômica e seus reflexos sobre seus negócios é buscar rapidamente novos caminhos, novas alternativas, ter coragem para realizar mudanças em suas empresas, seja de processos (novos equipamentos, reduzir etapas), de produtos (alterando, tirando do mix, criando inovações), com as pessoas (motivar, engajar, investir para capacitar), de mercado (novas abordagens e formas de lidar com os clientes).  Andar devagar já é ser ultrapassado por concorrentes mais ágeis…… Se parar então, é ser atropelado……

Forças que provocam as mudanças nas empresas

a)      Mudanças na tecnologia, que afetam máquinas, equipamentos, instalações, processos, pessoas.   Exemplo: automação industrial, em que máquinas são automatizadas, eliminando operadores.Celulares TV pb…..etc….

b)      Mudanças nos produtos ou serviços, que afetam os resultados ou saídas da organização.  Exemplo : Um caso recente é o crescente uso dos cartões de transportes (Bom,Único), que faz com que os cobradores de ônibus sejam descartados porque menos de 10% dos passageiros usam dinheiro para pagar passagens. Apesar do risco do motorista dirigir e cobrar ao mesmo tempo….

c)       Mudanças culturais, isto é, mudanças nas pessoas, em seus comportamentos, atitudes, expectativas, aspirações e necessidades. Exemplo: o uso crescente da tecnologia Móbile (celular e outras), faz com que as empresas tenham que alterar seus sites, para serem acessadas e mudar as formas do marketing e propaganda, para chegar a esse novo público, que acessa a WEB em trânsito, metrô, andando na rua, carro, avião.

Essas mudanças não ocorrem isoladamente, mas sim de forma sistêmica, umas afetando as outras e provocando um poderoso efeito multiplicador.

Para que as empresas não se tornem inviáveis com o tempo, precisam DESCONGELAR OS PARADIGMAS EXISTENTES e adotar novas posturas.

  •   Paradigma: Empresa grande não quebra…..Grupo Matarazzo quebrou….Olivetti, Kodak…..e outras……tem que ser grande e saudável, flexível e ágil quando for necessário….
  •   Paradigma: Somos a melhor do mercado …..estas acima citadas já foram as melhores também e saíram de mercado….um caminho é deixar a “auto-suficiência” de lado, o orgulho de ser a líder de mercado e investir em constante atualização dos serviços, gestão e produtos…..buscar conhecimentos, capacitar as pessoas….consolidar resultados….
  •   Paradigma: Nossa tecnologia é imbatível……é como um lutador de Boxe, campeão, um dia chega alguém e dá-lhe uma surra…. vejam o que ocorreu com o “ORKUT”……….E o nosso “Aranha” o rei do MMA…..
  •  Paradigma: É o melhor jogador da posição no mundo….isso é bom, mas não garante resultados futuros….vejam o caso de jogadores de futebol e outros atletas, famosos no passado, hoje na miséria……
  •  Paradigma: Para que mexer em time que tá ganhando…..ocorre muito com times de futebol, que num ano são campeões e no outro caem lá embaixo com os mesmos jogadores….isso vale para indústrias, comércios, distribuidoras, serviços…..

Um bom processo de mudanças numa empresa pode começar por um diagnóstico, seja comércio, indústria ou serviços.  É uma boa medida para ter uma noção mais precisa da sua situação, como estão seus resultados.

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